Amsterdam (tradução)

Original


Isabelle Boulay

Compositor: Não Disponível

No porto de Amsterdam
Tem marinheiros que cantam
Os sonhos que lhes assombram
Fora de Amsterdam
No porto de Amsterdam
Tem marinheiros que dormem
Como banners
Ao longo de bancos mornos
No porto de Amsterdam
Tem marinheiros que morrem
Lotados de cervejas e de dramas
No momento das primeiras luzes
Mas no porto de Amsterdam
Tem marinheiros que nascem
No calor espesso
Nas melancolias oceanicas

No porto de Amsterdam
Tem marinheiros que comem
Sobre as águas subterrâneas brancas demais
Peixes que correm formando um riacho
Eles mostram a vocês os dentes
De acabar com a sorte
De descruzar a lua
De comer mortalhas
E cheira ao bacalhau
Até no coração das batatas fritas
Que as grandes mãos deles convidam
A vir mais numerosas
E depois se levantam rindo
Em meio ao barulho da tempestade
Se agasalham
E saem arrotando

No porto de Amsterdam
Tem marinheiros que dançam
Esfrengando a pança
Na pança das mulheres
E eles giram e eles dançam
Como sóis cuspidos
No som ragado
De um acordeão rangoso
Eles torcem o pescoso
Para que melhor se escute rirem
Até quando derrepente
O acordeão acaba
Então o gesto sério
Então o olhar orgulhoso
Eles levam seu holandês
Até a luz plena

No porto de Amsterdam
Tem marinheiros que bebem
E que bebem e rebebem
E que rebebem ainda
E que bebem pela saúde
Das putas de Amsterdam
De Hambourg ou de outros lugares
Enfim eles bebem pelas mulheres
Que lhes dão seus lindos corpos
Que lhes dão sua virtude
Por uma moeda de ouro
E quando eles beberam bastante
Ficam plantados com o nariz pro céu
Se assoam nas estrelas
E eles mijam como eu choro
Nas mulheres infiéis
No porto de Amsterdam
No porto de Amsterdam

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